Vício em Jogos de Azar — Prazer x Felicidade

O #Vício e #Depressão são terríveis, mas e o #Prazer? Ele é bom ou ruim? Descobrimos uma conexão incrível entre o prazer e felicidade no vício em apostas e jogos de azar — e mal podemos esperar para compartilhar contigo! Já acordou pensando em apostar e como conseguir a próxima onda de adrenalina? Então, este artigo é para você.

A diferença entre prazer e felicidade no vício em apostas

#Dopamina — Seu cérebro possui algumas substâncias químicas interessantes que controlam como você se sente. A dopamina é aquela sensação emocionante que você tem quando sobe de nível em um jogo. Os médicos diriam que a dopamina é um neurotransmissor de aprendizagem. Ele atua como neurotransmissor de reforço positivo e nos diz: “Isso é bom. Eu quero mais!” A dopamina faz você querer mais daquilo que lhe deu aquela sensação incrível.

#Serotonina — Então, temos a serotonina. Imagine que você acabou de fazer uma refeição abundante e satisfatória e não consegue mais comer, não importa o quão apetitosa a comida se pareça. É isso que a serotonina faz. Ela faz você se sentir contente e saciado ou saciada.

Mas se você confundir esses dois sentimentos, dopamina e serotonina, ou não souber a diferença, pode acabar perseguindo essa sensação incessantemente. A busca constante pode ser prejudicial para você. Você reconhece isso ao jogar em caça-níqueis (é um dos sinais clássicos de vícios em apostas) ou ao navegar por vídeos e postagens nas redes sociais?

Também existe um terceiro componente químico cerebral vital, chamado cortisol. Temos certeza de que você já ouviu falar dele! O #Cortisol faz parte do sistema de alerta de estresse no seu cérebro.

O Dr. Robert Lustig disse o seguinte sobre o cortisol: “O cortisol afeta uma seção do seu cérebro conhecida como córtex pré-frontal, bem atrás da sua testa e dos seus olhos. O córtex pré-frontal é responsável por nos impedir de tomar decisões precipitadas. Eu o comparo à parte do Grilo Falante no seu cérebro, como visto em Pinóquio”.

Vídeo interessante com o Dr. Robert Lustig

#Vício — Muito cortisol bagunça a área de tomada de decisão do seu cérebro, fazendo com que você aja por impulso sem pensar nas consequências. Pense nisso como se o seu cérebro mudasse do modo “humano inteligente” para o modo “faça agora, pense depois”. Se você está sempre em busca daquele efeito da dopamina, corre o risco de desenvolver um vício em qualquer coisa que dê essas sensações intensas.

É a combinação de dopamina e cortisol que contribui para o vício. Enquanto as recompensas podem ser boas, adicionar estresse pode ser prejudicial. Hoje, muitos de nós estamos cronicamente estressados, o que nos faz desejar recompensas devido a essa mentalidade impulsiva de “faça agora, pense depois”, nos preparando para o vício. Muito estresse também pode baixar nossos níveis de felicidade, levando a sentimentos como depressão.

O estresse bagunça o seu cérebro. Mas quando você está extremamente estressado ou estressada, o cortisol reduz as “estações de acoplamento” para a serotonina. Então, com menos serotonina e menos lugares para ela ir, você pode se sentir triste ou deprimido(a). Assim, surgem o vício e a depressão — um, devido ao excesso de dopamina; e o outro, devido à falta de serotonina — ambos exacerbados pelo estresse crônico.

Aqui vai outra coisa: existe uma grande diferença entre prazer passageiro e felicidade duradoura. Pense no prazer como a sensação gostosa de comer o seu lanche favorito, e na felicidade como aquele sentimento positivo após passar um fim de semana inteiro com seus melhores amigos.

#Prazer #Felicidade — Todos temos um sistema interno que nos recompensa por fazer as coisas. Sem ele, nem sequer teríamos vontade de levantar pela manhã. Até os animais precisam desse sistema para desejarem continuar vivos. Este sistema nos ajuda a sobreviver. Mas é importante saber a diferença entre obter prazer (como saborear um doce) e felicidade duradoura (como se sentir bem por ter feito um bom trabalho). É isso o que explica o que acontece quando você aposta, por exemplo.

Diferença entre Prazer e Felicidade

É primordial entender a diferença entre prazer e felicidade.

  1. Duração do prazer x felicidade: pense no prazer como aquela sensação incrível de comer seu hambúrguer favorito. É fantástico, mas só dura até o hambúrguer acabar. Já a felicidade é mais como a alegria duradoura que você tem ao estar cercado ou cercada de amigos verdadeiros. Ela envolve toda a experiência e permanece com você.
  2. Como é a sua sensação: o prazer é como o ápice de uma música — intensa e no momento exato. Você sente de cima a baixo. E a felicidade? É aquela melodia de fundo que faz você cantarolar o dia todo. Menos explosiva, mas constante e inspiradora.
  3. Receber x dar: pense no prazer como acertar o jackpot em um jogo. É legal e tudo gira em torno de você. Mas, e a felicidade? É como aquele calor interno que você sente ao ajudar alguém ou ao trabalhar em um projeto em grupo que dá supercerto. É sobre compartilhar e conectar-se.
  4. Individual x social: sabe aquela alegria ao pegar um pedaço escondido de bolo de chocolate à meia-noite? Esse é um prazer individual. Mas, e a felicidade? É mais como aquele fim de semana épico com seus amigos. Tudo gira em torno dos momentos compartilhados.
  5. Substâncias e sentimentos genuínos: ok, algumas coisas como as drogas podem provocar um turbilhão intenso e selvagem de sensações. Isso é prazer. Mas é passageiro e pode deixar você vazio, depois. Como você se sente após o cassino? A verdadeira felicidade não vem de uma garrafa ou pílula. Ela é construída em experiências e conexões reais.
  6. Alerta de vício: exagerar em coisas que dão prazer rápido, como jogos ou beber demais, pode prender você em um ciclo de sempre querer mais. É como ficar viciado ou viciada em um jogo que você não consegue parar de jogar. Mas, e a felicidade? É como sua playlist favorita — sempre boa, nunca demais.
  7. Dopamina x serotonina: dopamina é como aquele DJ “animador” — que faz as coisas parecerem empolgantes por um instante. Esse é o prazer. A serotonina é mais como o “DJ relax” — mantendo tudo suave e equilibrado. Isso é felicidade. Eles são diferentes, mas ambos são importantes.

Lembre-se, a vida é uma mistura de prazer e felicidade. Está tudo bem em aproveitar o momento, mas também pense no que faz você ficar genuinamente feliz a longo prazo!

Como podemos usar esse conhecimento para combater o vício em jogos?

#Aprendizado: às vezes, apostadores compulsivos são chamados de viciados em dopamina. Dopamina e o sistema de recompensa do cérebro têm um papel central no jogo. Apostar inunda o cérebro com dopamina. Uma maneira comum de lidar com o vício em jogos e apostas é encontrar alternativas para obter estímulos de dopamina. Mas, após ler o livro The Hacking of the American Mind, do Dr. Robert Lustig, talvez seja mais importante reduzir a dopamina em geral do que tentar mantê-la!?

Com base neste artigo, existem 3 maneiras de ajudar pessoas com problemas de jogo:

  1. reduzir a dopamina;
  2. baixar o cortisol;
  3. aumentar a serotonina.

Múltiplos estudos mostram uma conexão entre o vício em jogos e a depressão. Em um questionário de novos usuários no QuitGamble.com, cerca de 20% dizem que estão deprimidos. A depressão pode ser combatida com terapia e medicamentos e nós não somos médicos. Então, antes de tentar qualquer uma das seguintes sugestões, recomendamos que consulte um profissional de medicina ou psicologia.
E, se você ainda luta para abandonar as apostas e o vício na jogatina, leia o nosso guia sobre como parar o vício nos jogos de azar. São nove passos que lhe levam a entender os motivos por que você joga e implementar técnicas para se afastar das apostas de uma vez por todas.
Boa sorte!

Escrito por Anders Bergman Revisado medicamente pela Dr Jane Oakes